Alguns ainda não ouviram falar dela, mas está surgindo uma nova geração de arranha-céus verdes e a sua implantação pode ajudar a aliviar, e muito, as mudanças climáticas em todo o mundo.
Segundo o arquiteto Kheir Al-Kodmany, professor de planejamento e políticas urbanas da Universidade de Illinois, em Chicago, conforme prédios cada vez mais altos servem mais pessoas e exigem mais do meio ambiente e da infraestrutura, qualquer melhoria na sua concepção e construção irá beneficiar as cidades.
Segundo o professor, o longo ciclo de vida de um arranha-céu justifica o custo inicial de características verdes, sejam elas incorporadas em edifícios novos ou na adaptação de edifícios antigos. Para isso é necessário o uso de novos materiais e tecnologias, a maioria já disponível no mercado, com potencial para tornar as eco-torres edificações mais comuns na paisagem das cidades.
Apesar de restarem muitas dúvidas sobre seu potencial de comercialização e das eventuais alterações necessárias nas regulamentações e nas normas técnicas sobre construção civil, os especialistas afirmam que as eco-torres poderão prevalecer entre os novos projetos.
"O aumento da demanda irá moldar o futuro," defende Al-Kodmany. "Em última análise, a eco-torre que incorpora a tecnologia de uma era, a cultura local e o meio ambiente, mantendo a viabilidade econômica, irá definir o caminho."
O especialista em urbanismo afirma que a tecnologia verde está impulsionando "novas estéticas". Ele acredita que um edifício alto é uma parte integrante da infraestrutura da cidade e que "o verdadeiro arranha-céus verde é aquele que forma relações simbióticas com os aspectos sociais, econômicos, ambientais e de transporte do seu contexto urbano."
FONTE: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA